sábado, 29 de março de 2008

Introdução

Este blog tem como objetivo dar suporte aos inúmeros internautas, principalmente os estudantes de geografia que buscam informações, dicas e comentários sobre as experiências vividas nos estágios de observação e regência de aula.

Resenhas, Comentários de Artigos e Bibliografia Comentada sobre o Ensino de Geografia

PESQUISA SOBRE O PORTFÓLIO
O portfólio ou porta-fólio é um dos procedimentos de avaliação condizente com a
avaliação formativa; é uma coleção proposital do trabalho do aluno que conta a história
dos seus esforços, progresso ou desempenho em uma determinada área. Essa coleção
deve incluir a participação do aluno na seleção do conteúdo do portfólio; as linhas
básicas para a seleção; os critérios para julgamento do mérito e evidência de auto-
reflexão pelo aluno. Cada portfólio é uma criação única porque o aluno seleciona as
evidências de aprendizagem sobre o processo desenvolvido.
No portfólio deve constar a participação do aluno na seleção do seu conteúdo; as linhas
básicas para a seleção; os critérios para julgamento do mérito e evidência/auto-reflexão
pelo aluno.
O Portfólio pode também ser considerado um material acumulado pelo desenvolvimento de um conjunto de ações de sucesso voltado ao melhor resultado de uma pesquisa ou de um trabalho. São situações interpessoais, que individualmente agregam valores ao processo através de experiência desenvolvida dentro de um determinado período de tempo, por uma análise contínua durante a evolução de um projeto, identificando possíveis potenciais problemas que possam ocorrer no decorrer do processo. O portfólio consiste basicamente num conjunto de fotografias, recortes de jornais e revistas, peças produzidas ou outros registros de sua trajetória. O portfólio também pode ser usado na educação, tanto por alunos como por professores, com o objectivo de fazer uma reflexão crítica sobre o seu processo académico, visando a melhoria de competências, atitudes ou conhecimentos. Normalmente é uma colectanea de documentos ligada a um texto seguindo uma lógica reflexiva.
O conjunto de trabalhos (resumos, esquemas, ensaios, relatórios, notas, fichas de leitura, diários, listas de verifica-ção, registos audio, vídeo e/ou fotográ-ficos, fichas de trabalho, entrevistas, pa-receres do(s) professor(es) e colegas... e até os testes) que o aluno produziu e seleccionou como reveladores da sua aprendizagem e não apenas aqueles que foi obrigado a fazer na disciplina(ou disciplinas, pois o portfolio pode ser utilizado como estratégia de avaliaçãointerdisciplinar), e também inclui uma breve re-flexão do aluno acerca da relevância decada trabalho e do que foi possível aprender com a sua realização (meta-cognição), apresenta um carácter dinâmico e contínuo que torna o aluno cúmplice e responsável pela sua aprendizagem e avaliação (motiva-o para a realização de aprendizagens significativas).
Portanto, o portfólio pressupõe uma organização cronológica dos trabalhos que permitirá uma comparação do aluno com ele próprio, valorizando uma análise tanto re-trospectiva como prospectiva (o ponto de partida, o percurso e o ponto de chegada), poderá servir para reforçar a comunicação professor-aluno e o trabalho de grupo (implicando os alunos na realização e análise crítica dos portfolios dos seus colegas). Como enfatiza Arter( et al, 1995)“O portfolio não deve confundir-se com o caderno diário pois não se trata de uma pasta onde se arquivam todos os trabalhos do aluno” . O portfolio é uma compilação apenas dos trabalhos que o aluno entenda relevantes (após um processo de análise crítica e devida fundamentação). O que é importante não é o portfolio em si mas o que o aluno aprendeu ao criá-lo ou, dito de outro modo, é um meio para atingir um fim e não um fim em si mesmo . Pelo exposto, constata-se que o portfólio é, simultaneamente, uma estratégia que facilita a aprendizagem e permite a avaliação da mesma. Assim, podemos dizer que o portfolio é uma sistemática e or-ganizada "colecção" de evidências (trabalhos) usados pelo professor e pelos alunos para monitorizar o desenvolvimento dos conhecimentos, competências e atitudes dos estudantes, onde não faltam as análises e reflexões sobre as suas aprendizagens.

BIBLIOGRAFIA

SANTOS, Alézio. O portifólio na formação dos professores e pesquisadores: A experiência dos cursos de formação especial de professores no ABC paulista. In:__. Partes, São Paulo, 2007.

http:// www.saberes.edu.br/arquivos.br
http:// www.wikipedia.org
http://www.ticfaced.uem.mz/source/portfolio.br
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RESENHA

FONTES, R. M.do A. Da geografia que se ensina a gênese da geografia moderna. Florianópolis: UFSC, 1989.

O ensino de geografia passou por diversas transformações, no século XIX, o ensino era voltado extremamente ao saber elitista e ligado a instituições religiosas, quando a burguesia se destacava no contexto histórico o ensino passa a ser voltado, agora, para esta classe. Este ensino foi voltado para fins de dominação e não para o ensino educacional. Com isso, a geografia passa a ter outros interesses, como políticos, econômicos e sociais.
Portanto, no final do século XIX, a Alemanha começa a introduzir o ensino de geografia como disciplina no currículo escolar, onde mais tarde a ciência geográfica propriamente dita se institucionaliza dentro das universidades.
Mas antes a geografia era destinada aos Estados-maiores, táticas militares, e acima de tudo, era também para se fazer a guerra.
Então, podemos dizer que o sistema escolar se organizou, e em destaque a geografia cresceu, passando de uma simples ciência que apenas descrevia as paisagens, para uma ciência que observa as relações entre sociedade x sociedade e sociedade x natureza, resultante da descrição do espaço produzido.

Artigos e Textos Elaborados

O QUE SÃO OS PCN's?

Os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN - são referências de qualidade para os Ensinos Fundamental e Médio do país, elaboradas pelo Governo Federal. O objetivo é propiciar subsídios à elaboração e reelaboração do currículo, tendo em vista um projeto pedagógico em função da cidadania do aluno e uma escola em que se aprende mais e melhor. Os PCN, como uma proposta inovadora e abrangente, expressam o empenho em criar novos laços entre ensino e sociedade e apresentar idéias do "que se quer ensinar", "como se quer ensinar" e "para que se quer ensinar". Os PCN não são uma coleção de regras e sim, um pilar para a transformação de objetivos, conteúdo e didática do ensino.


QUAIS SÃO OS CONTEÚDOS PROPOSTOS?
Os conteúdos são diferentes conforme os ciclos, neste caso, citarei os conteúdos do terceiro ciclo, que são: A construção do espaço – O território – Os lugares – O tempo da sociedade e o tempo da natureza – A conquista do lugar como conquista da cidadania – Os fenômenos naturais, suas regularidades e possibilidade de previsão pelo homen – Cartografia e mapeamento, é também, desenvolver opiniões dos alunos pertinentes aos assuntos de sua realidade.

Terceiro Ciclo - (5ª e 6ª Séries)

Eixo 1: a Geografia como uma possibilidade de leitura e compreensão do mundo:Não se trata, no entanto, de dar aulas sobre o que é Geografia. Compreender o espaço coloca-se como condição necessária para orientar as ações do aluno como pessoa e cidadão em relação ao seu comportamento de vida na rua, na cidade ou no mundo. Isso pode se traduzir desde a simples escolha de um roteiro turístico, de um bairro, de uma cidade, de um país para morar. Trata-se de ações que, em regra, pressupõem algum conhecimento prévio dessa realidade com a qual irão interagir, até a compreensão do por que os países, as regiões, as cidades guardam em si processos tão desiguais de desenvolvimento. A construção do espaço: os territórios e os lugares (o tempo da sociedade e o tempo da natureza). O trabalho e a apropriação da natureza na construção do território; As mudanças nas relações sociais do trabalho e a separação entre o campo e a cidade; As diferentes técnicas e costumes e a diversidade de paisagens entre o campo e a cidade; O ambiente natural e as diferentes formas de construção das moradias no mundo: do iglu às tendas dos desertos; O ambiente natural e a diversidade das paisagens agrárias no mundo: da coleta nas florestas à irrigação nas áreas semi-áridas e desérticas; Os ritmos da natureza no processo de produção das condições materiais e da organização social de vida no campo e na cidade; O ritmo de trabalho: aceleração e desaceleração na produção do campo e da cidade. conquista do lugar como conquista da cidadania. O lugar como experiência vivida dos homens com o território e paisagens; O imaginário e as representações da vida cotidiana: o significado das coisas e dos lugares unindo e separando pessoas; O lugar como espaço vivido mediato e imediato dos homens na interação com o mundo; O mundo como uma pluralidade de lugares interagindo entre si; A cidadania como a consciência de pertencer e interagir e sentir-se integrado com pessoas e os lugares; O drama do imigrante na ruptura com o lugar de origem tanto do campo como da cidade; A segregação socioeconômica e cultural como fator de exclusão social e estímulo à criminalidade nas cidades. Eixo 3: O campo e a cidade como formações socioespaciais:A abordagem do tema campo e cidade deverá ser realizada como parte integrante deuma realidade historicamente definida pela divisão técnica e social do trabalho. O espaço como acumulação de tempos desiguais. Os monumentos, os museus como referência histórica na leitura e compreensão das transformações do espaço; A diversidade dos conjuntos arquitetônicos urbanos de monumentos históricos diferentes e os traçados das viaspúblicas como referências de compreensão de evolução das formas e estruturas urbanas; As cidades históricas barrocas brasileiras: paisagens preservadas e importância para a indústria do turismo; Antiquários e feiras de artesanato: o consumo do tempo como mercadoria; As feiras livres como sobrevivência do passado na moderna urbanização; As festas e as tradições do folclore brasileiro como resistências e permanências dos traços de nossas identidades regionais; Os engenhos e as usinas de açúcar no Nordeste: sobrevivência e superação de um momento histórico; O latifúndio e o trabalho tradicional como sobrevivências do passado nos tempos atuais; O arado e o trator nas paisagens agrárias brasileiras; . A pequena propriedade de subsistência, as relações de parceria no campo e sua coexistência com a monocultura empresarial; As relações de trabalho cooperativo e o extrativismo como forma de permanência e resistência às relações competitivas do trabalho assalariado A modernização capitalista e a redefinição nas relações entre o campo e a cidade. A entrada das multinacionais no campo e seu papel nas exportações brasileiras; Os problemas enfrentados atualmente pelos pequenos e médios produtores do campo; .O abastecimento das cidades e o papel do pequeno e médio produtor do campo; A mecanização, a automação e a concentração de propriedade e o problema dos sem-terra; Os sem-teto nas metrópoles e suas relações com processo de modernização capitalista; As metrópoles como centro de gestão das inovações tecnológicas e gestão do capital e suas repercussões no campo; Modernização e desemprego no campo e na cidade. A importância da reforma agrária como solução para os grandes problemas sociais do campo e da cidade no Brasil. O papel do Estado e das classes sociais e a sociedade urbano-industrial brasileira. A transição da hegemonia das oligarquias agrárias para a burguesia industrial-financeira na organização política do Estado brasileiro; O deslocamento do pólo do poder econômico da região Nordeste para o Sudeste brasileiro; O crescimento do proletariado no campo e na cidade e sua presença na organização política do Estado brasileiro; O.milagre brasileiro. E a posição do Brasil no conjunto das relações políticas internacionais; as políticas neoliberais, o Estado brasileiro e as atuais perspectivas de desenvolvimento para a sociedade brasileira. A cultura e o consumo: uma nova interação entre o campo e a cidade. os hábitos de consumo das pessoas do campo antes e após o surto de industrialização dos anos 50; a influência das formas de viver na cidade e no campo e a expansão dos meios de comunicação e dos transportes; a sociabilidade entre as pessoas e os grupos sociais no campo e na cidade;. a mídia, o imaginário social e os movimentos migratórios do campo para a cidade; as relações de troca monetária do homem no campo e as possibilidades de sua inserção no mundo urbano. Eixo 4: a cartografia como instrumento na aproximação dos lugares e do mundoA cartografia torna-se recurso fundamental para o ensino e a pesquisa. Ela possibilita ter em mãos representações dos diferentes recortes desse espaço e na escala que interessa para o ensino e pesquisa. Da alfabetização cartográfica à leitura crítica e mapeamento consciente. os conceitos de escala e suas diferenciações e importância para as análises espaciais nos estudos de Geografia; pontos cardeais, utilidades práticas e referenciais nos mapas; orientação e medição cartográfica;. coordenadas geográficas;. uso de cartas para orientar trajetos no cotidiano;. localização e representação em mapas, maquetes e croquis;. localização e representação das posições na sala de aula, em casa, no bairro e na cidade; leitura, criação e organização de legendas; análise de mapas temáticos da cidade, do estado e do Brasil; estudo com base em plantas e cartas temáticas simples; a utilização de diferentes tipos de mapas: mapas de itinerário,turísticos, climáticos, relevo, vegetação etc.; confecção pelos alunos de croquis cartográficos elementares para analisar informações e estabelecer correlação entre fatos. Os mapas como possibilidade de compreensão e estudos comparativos das diferentes paisagens e lugares. a importância dos sistemas de referência nos estudos das paisagens, lugares e territórios; cartas de relevo de diferentes paisagens e medidas cartográficas (altitude e distância); análises de cartas temáticas (densidade populacional, relevo, vegetação etc.); estudo das cartas das formas de relevo e de utilização do solo; estudo das cartas de tipos de clima, massas de ar, formações vegetais, distribuição populacional, centros industriais, urbanos e outros; mapear e desenhar croqui correlacionando cartas simples;. leitura de cartas sintéticas; leitura e mapeamento de cartas regionais com os símbolos precisos; estruturação da legenda pelos alunos com seleção dos elementos, hierarquia e agrupamentos a partir de fotos aéreas; elaboração de croquis com legendas fornecidas pelo professor ou elaboradas pelos alunos;. analise de cartas temáticas que apresentam vários fenômenos; identificar, compilar e produzir mapas intermediários dos elementos fundamentais a partir de uma carta complexa.

Quarto ciclo - (7ª e 8ª Series)

Eixo 1: a evolução das tecnologias e as novas territorialidades em redesNeste momento em que o aluno já teve alguns conhecimentos consolidados sobre as grandes categorias analíticas da Geografia, inclusive das principais características da paisagem, torna-se importante estimulá-lo a pensar criticamente a potencialidade criadora do homem na busca de novas tecnologias para superar as distâncias do tempo e do espaço no processo de aproximação e integração entre os lugares e territórios do mundo. A velocidade e a eficiência dos transportes e da comunicação como novo paradigma da globalização. a evolução das técnicas no transporte ferroviário e a integração dos mercados; a evolução das técnicas na navegação e a integração dos mercados;. as tecnologias computacionais e os avanços na navegação aérea; as tecnologias computacionais e a expansão das multinacionais; as políticas de transportes metropolitanos: os transportes coletivos, o metrô e o automóvel; a Internet, a comunicação instantânea e simultânea e a aproximação dos lugares. A globalização e as novas hierarquias urbanas. os pólos técnico-científicos informacionais e os novos centros de decisões; a nova divisão internacional do trabalho e as redes de cidades mundiais; a urbanização no período técnico-científico informacional, a automação e o problema do desemprego; as novas tecnologias e as transformações das cidades industriais em terciárias. Eixo 2: um só mundo e muitos cenários geográficos. O período posterior à Segunda Guerra Mundial marcou uma profunda fragmentação do mundo em grandes blocos regionais antagônicos. Mundo Socialista x Mundo Capitalista, Mundo Desenvolvido x Subdesenvolvido, Primeiro Mundo, Segundo Mundo, Terceiro Mundo: mais do que a divisão, o que se destacavam eram os grandes antagonismos existentes entre esses blocos. Estado, povos e nações redesenhando suas fronteiras. mobilização das fronteiras e conflitos internacionais; os espaços das minorias nacionais, étnicas e culturais; as mudanças atuais nas relações políticas internacionais e a atual ordem mundial: a busca de novas hegemonias; o mercado desenhando novas fronteiras: a formação dos blocos econômicos regionais; mapeamento dos conflitos contemporâneos no mundo;. os países da África e América Latina no contexto da nova ordem mundial;. as organizações políticas internacionais e os novos conceitos de soberania; indicadores econômicos e sociais da riqueza e do bem-estar e do desenvolvimento humano; pobreza e exclusão social nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos;. novas localizações para as atividades empresariais nas regiões:flexibilização nas escolhas e competição entre os lugares; mudanças nas relações de troca no mercado mundial e os novos países industrializados. Uma região em construção: o Mercosul. identidade histórica da colonização ibero-americana e a dependência econômica dos seus países com a Europa;. os interesses econômicos da política dos Estados na construção do Mercosul e o papel das multinacionais; a expansão do turismo entre os países do Mercosul;. a questão da integração dos espaços periféricos no interior dessa região: a exemplo da Patagônia, Chaco, Nordeste, Amazônia; a questão da integração latino-americana com o Mercosul; a integração territorial e os transportes: estágios e perspectivas;. patrimônio cultural como fator de integração latino-americana; a questão indígena no Mercosul; a questão ambiental no Mercosul.ü Paisagens e diversidade territorial no Brasil. formas de produção e relações de trabalho no desenvolvimento desigual do território brasileiro; pluralidade cultural e paisagens brasileiras: a exemplo da cana-de-açúcar, da mineração do ouro, dos quilombos, áreas indígenas, vilas caiçaras etc.; as expressões culturais de origem européia, africana, indígena, asiática e outras nas paisagens brasileiras;. condicionantes naturais na modelagem das paisagens brasileiras: os processos interativos e a fisionomia das paisagens; mobilidade da população e reprodução das desigualdades socioespaciais nas cidades e no campo. Terminologias adotadasNo PCN, nota-se um uso deliberado de termos tais como: Território, Sociedade, Modo de Produção, Blocos Regionais, Globalização, etc. Cabendo então ao professor investigar quais as ocorrências para o uso adequado desses e demais termos cabíveis no ensino de Geografia para o Ensino Fundamental. Escola Geográfica entende-se pelo período em que foi elaborado e pelas abordagens que se ao ensino de Geografia, que Escola Geográfica que mais se destaca vem a ser a Geografia Critica, com o arcabouço do Materialismo Histórico-Dialético, percebível em diversos momentos em que atribui o ensino de Geografia a concepção de sociedade e natureza, historicidade para se entender o espaço e mais.
Bibliografia:BRASIL. MEC – Ministério da Educação e Desporto: Secretaria da Educação Fundamental. PCN - Parametros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto Ciclos – Geografia. Brasilia: SEF, 1998

FORMAS SUGERIDAS PARA TRABALHAR COM OS CONTEÚDOS
Na construção do espaço, trabalhar as mudanças nas relações sociais do trabalho e a diferença entre campo e cidade.Fenômenos naturais, trabalhar os relevos e suas formações, erosão e desertificação, águas, clima e etc.Portanto, existem várias maneiras de aplicação dos conteúdos, basta apenas ser criativo.

TERMINOLOGIA ADOTADA
Sempre usar terminologia de fácil compreensão e adotar métodos sempre concretos, mas lembrando também que a questão abstrata desperta o aluno, fazendo com que ele pense por si próprio. E sempre trabalhar o sentido das palavras, para facilitar a compreensão do aluno.

ESCOLA GEOGRÁFICA
A questão da escola geográfica é um pouco complicada, pois aborda várias concepções históricas, acredito que todas as foram de grande importância, pois, são elas que contribuíram para o atual pensamento geográfico. Portanto, a Ciência geográfica usada nas escolas tem que abordar várias concepções fazendo da geografia um estudo perfeito.

DE ACORDO COM OS PCN's O CONCEITO DE TRANSVERSALIDADE NÃO SE REDUZ À INTERDISCIPLINARIEDADE
Os temas transversais e a interdisciplinaridade devem ser tratados de maneira aberta e em conjunto, de forma que se integrem, a fim de chegar a algum conceito concreto. Portanto não se reduz.

QUAIS SÃO OS TEMAS TRANSVERSAIS?
Estes temas aplicados à geografia, têm como intenção preencher as lacunas no qual a ciência geográfica não atende, portanto fazem partes deste temas assuntos como ética, pluralidade cultural, orientação sexual, meio-ambiente, saúde e etc. Estes temas também podem ser entendidos como complemento perfeito para assimilação completa do conhecimento.

PROPOSTAS DE TRABALHO COM TEMAS TRANSVERSAIS
Ao trabalhar com o tema urbanização e degradação ambiental, inserir temas transversais com saúde, educação ecológica, valorização dos princípios do ser humano, entre outros. Lembrando sempre que se deve esclarecer aos alunos o porquê destes temas transversais.

FUNDAÇÃO TEÓRICA E METODOLÓGICA PARA A ÁREA DA GEOGRAFIA
É importante saber que cada professor expressa diversas experiências vívidas e também que a sala de aula é um ambiente complexo, portanto o professor sempre deve relevar as seguintes condições:
1 - Desenvolver um clima de aceitação e respeito mútuo, desenvolver o conhecimento de forma clara e objetiva.
2 - Oferecer oportunidades, por meio de tarefas organizadas, permitindo um posicionamento autônomo do aluno.2 - Estimular o senso crítico do aluno, fazendo com que ele pense por si próprio e crie opiniões diante de sua realidade vivida.

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Artigo

CONHECENDO O ESPAÇO ESCOLAR

Flávio Rocha – Universidade Estadual de Londrina
Graciane Viana – Universidade Estadual de Londrina
Kátia Rodrigues – Universidade Estadual de Londrina
flaviorocha_geo@hotmail.com
gracianeviana@hotmail.com
rdsgeo@hotmail.com

RESUMO

Este artigo surgiu a partir das inquietudes geradas durante as observações efetuadas durante o estágio que foi realizando com os alunos do ensino médio no Colégio Estadual Érico Veríssimo. Por meio deste foi possível estabelecer discussões teóricas e praticas sobre questões tais como: características do espaço escolar, conhecimento por parte de alunos e docentes sobre o espaço escolar, assim como as relações que estes indivíduos têm com o meio escolar. Durante o estagio foram observadas dez aulas de diferentes séries do ensino médio.
Foi marcante para nós o desinteresse por grande parte dos alunos em relação ao conhecimento do espaço escolar e também a forma como isso acaba refletindo nos professores e na própria direção que “enxergam” apenas a escola como local de trabalho, onde são apenas transmissoras de conhecimento, sem dar relevância as relações interpessoais se isentando da responsabilidade de encontrar maneiras que promovam formas de tornar a escola mais interessante aos alunos. Assim, esse projeto se justifica como possibilidade de análise deste problema, apontando novas perspectivas e contribuindo para nossa formação acadêmica.

PALAVRAS CHAVE

Escola – professor – aluno – espaço escolar - observação

INTRODUÇÃO

O estágio de observação que deu origem ao presente artigo, foi realizado no Colégio Estadual Érico Veríssimo, localizado na cidade de Cambé. Neste , observamos dez aulas de Geografia ministradas pela professora Kelly Juliana Bordini Sarri, com as turmas de 1º e 2º do ensino médio.
Tendo como base as observações realizadas em sala, o presente artigo propõe uma discussão dos principais conhecimentos que os alunos e professores têm do espaço escolar, e das funções que a escola tem com a comunidade e se a mesma vem exercendo seu papel.
Além das observações, foram utilizados referenciais teóricos tais como: monografias de especialização em ensino e textos relacionados ao ensino de Geografia e ao espaço escolar.
O objetivo deste trabalho foi de investigar e analisar o conhecimento do espaço escolar por parte dos alunos e professores, e consequentemente, na relação professor – aluno e no próprio ensino de geografia, procurando apontar novos caminhos que possibilitem atender as novas demandas impostas pela sociedade em relação à escola, e levá-los a uma reflexão das funcionalidades do ambiente escolar.

CARACTERIZANDO O COLÉGIO ESTADUAL ERICO VÉRISSIMO

O Colégio Estadual Érico Veríssimo foi fundado no ano de 1952, e atende ao ensino fundamental, médio e profissional. Atualmente o Colégio está sob a direção da Profª. Lílian Adriana Nicolino e apesar das melhorias empreendidas no mesmo, ainda encontra-se algumas dificuldades relacionadas à sua infra-estrutura, tais como: insuficiência de instrumentos como retroprojetor, e aparelho de dvd, faltam também de livros didáticos na biblioteca do Colégio. Esses equipamentos poderiam servir de possibilidades didáticas aos professores do Colégio, contudo a falta dos mesmos dificulta propostas metodológicas distintas das aulas simplesmente expositivas. O colégio, por sua vez, está localizado no centro do município de Cambe, atende grande parcela dos alunos que moram na periferia da cidade.

HISTÓRIA DE VIDA DA PROFESSORA

A professora na qual disponibilizou suas aulas para a realização do estágio, leciona no colégio há cerca de 11 anos. Nascida no município de Cambé, possui 35 anos de idade. Graduou-se e se especializou em Geografia através da Universidade Estadual de Londrina no ano de 1998. Porém, já lecionava antes mesmo de se formar. Já trabalhou em creches, e a primeira vez que assumiu as aulas em colégio estadual para o ensino fundamental, mais especificamente a quinta série, foi no período em que ainda estava no terceiro ano de graduação. Iniciou o mestrado na Universidade de Maringá-PR, fez algumas disciplinas, mas não o concluiu, devido a obstáculos como a distância, e a falta de tempo necessário para continuar seus estudos. Atualmente, mora em Cambé, próximo a escola, o que facilita ainda mais o seu trabalho junto aos alunos e ao seu dia a dia. Nesta escola, assumi apenas um padrão de 20 horas aula e não pretende e nem está em seus planos assumir outro padrão. Entretanto, o que mais nos interessou, foi a capacidade e comprometimento com que a professora tem perante os alunos e a escola, não nos parecendo uma professora limitada.

REFERÊNCIAL TEÓRICO

Para a construção deste artigo, primeiramente tivemos que pensar no problema, como afirma (RIZZINI, 1999, p.26) “para um pesquisador, problema é um conceito fundamental e preciso, não é nem um dado absoluto nem evidente. Não se pode pensar em pesquisa quando não se tem um problema”. Pois para definição de um problema supõem a formulação de boas perguntas.
Diante das várias dificuldades encontradas na carreira do professor e tendo em vista um campo de variedades de problemáticas que norteiam a docência, logo em futuro próximo, as ações irão se repercutir em reflexo do passado. Tais ações que resultam no que vemos hoje, a decadência do ensino, e por conseqüência, os colapsos da educação, em especial ao ensino público. Contrapondo estas situações, também entra no jogo o papel do professor, na qual procura caminhos para sanar alguns dos problemas, e uma das questões a ser discutida é a própria prática pedagógica, ou seja, os mecanismos que o professor dispõe para incrementar e dar suporte a sua aula, levando em consideração a sua criatividade, que deve ir além das comuns. O que é comum acontecer é ouvir os lamentos dos professores quanto á questão dos recursos nos quais o colégio disponibiliza, sendo assim, fazem de suas aulas práticas de ensino uma educação estanque. Neste trabalho, temos o “espaço escolar” à disposição e utilizamos como recurso didático-pedagógico, com isso surgiu algumas indagações como: O que é o espaço escolar e quais são as maneiras de analisá-lo? Quais as visões dos alunos, funcionários e professores deste espaço? De que forma podemos agir para melhorar as relações que ocorrem no espaço escolar? Diante dessas perguntas e das reflexões é que o trabalho foi desenvolvido.
De acordo com Sato e Fornel (2007):

“o trabalho no espaço escolar não é mecânico, é de sujeitos coletivos, e o objetivo final não é um produto material ou o lucro, e sim a apropriação do conhecimento e enriquecimento de toda a comunidade escolar; portanto, nesse espaço social de construção, cada participante precisa agir cooperativamente, com a intenção de complementar o trabalho do outro, colaborar para a formação da equipe principalmente quantos aos objetivos comuns: a melhoria das circunstâncias da aprendizagem.” (SATO; FORNEL, p.54)


ATIVIDADE DESENVOLVIDA COM OS ALUNOS

Para que tivéssemos uma noção do conhecimento que os alunos tinham do espaço escolar e diante das dificuldades enfrentadas pelos professores no ensino de Geografia, quanto à questão do espaço escolar, suas relações e do próprio conceito de espaço para a Geografia, fez-se necessário a criação de uma metodologia na qual conseguisse atingir e solucionar as dificuldades e os problemas enfrentados pelos professores e alunos.
Portanto, antes de iniciar a atividade o professor teve de retirar as características físicas e sociais desse espaço para formulação do roteiro, na qual os alunos tiveram de fazer as observações. Foi realizada uma atividade na qual implica no professor conhecer o espaço onde será trabalhado e suas funcionalidades, e em seguida foi selecionado os pontos que serão visitados dentro da escola. A atividade tem a aplicabilidade flexível, ou seja, podendo ser desenvolvidas em diferentes séries. Os materiais utilizados foram à bússola, rosa dos ventos, papel, isopor, alfinete, cola, mapa. O passo seguinte foi o de separar os alunos em grupos de no máximo 5 pessoas, na qual cada grupo foi representado por uma cor. Em seguida, o professor distribuiu em uma folha de papel o roteiro incluindo as dicas de localização e as características do espaço visitado. Os grupos saíram da sala de aula de forma gradual e seguiram conforme o roteiro.
Chegando ao local selecionado pelo professor, os alunos foram descrever as características e as relações que estavam ocorrendo ou que poderiam ocorrer naquele espaço. Ao voltarem para a sala de aula, cada grupo teve de comentar para toda a sala o que foi observado no local visitado, para que os demais grupos pudessem também descobrir qual foi espaço visitado. Para a realização desta atividade, o professor tem de ter em mãos sempre um mapa (caso não disponha de um mapa, poderão ser utilizados imagem do Google Earth ou foto aérea) do espaço que foi colado em uma placa de isopor, em seguida os alunos receberam um alfinete representado pela sua cor e que serão localizados e colocados sobre mapa. Após a anexação dos alfinetes coloridos sobre o mapa, o professor utilizou um barbante, ligando todos os pontos que foram marcados pelos alunos representantes de cada grupo.
O professor concluiu a oficina destacando os pontos positivos e os propósitos de realização da mesma. Ao final, os alunos terão possibilidades de obter noções de localização, orientação, observação e visão crítica das relações e funcionalidades do espaço. Foi entregue a cada aluno um mapa da escola, assim como algumas pistas para que os mesmos conseguissem encontrar o ponto. As pistas dadas foram para que os alunos desenvolvessem o conhecimento geográfico adquirido em sala de aula. Eram por exemplo ande dez passos em direção ao norte depois siga na direção leste. Foi cobrado que cada grupo observasse as relações que havia no local em que eles estavam e que tipo de atividades eram desenvolvidas. Ao retornar a sala de aula cada grupo deveria descrever o local onde foi, para que o restante da sala tenta-se adivinhar qual era o local e marcar o ponto no mapa da escola.
O resultado desta atividade foi que todos os grupos conseguiram encontrar o ponto ao qual deveria ir, o que mostra que eles conseguem se locar utilizando-se apenas da rosa dos ventos, mas encontraram dificuldades para descrever as relações que haviam entre as pessoas que conviviam naquele local assim como em descrever as atividades realizadas ali. O grupo que se dirigiu a lanchonete da escola soube descrever bem o local ao afirmar que era um local que prestava serviços, era uma atividade comercial e onde havia um grande fluxo de pessoas. Já os alunos que foram à biblioteca falaram apenas que se tratava de um local de estudo onde havia um grande fluxo de pessoas, o grupo que foi a secretaria da escola não soube explicar quais as funções que a mesma tinha a oferecer. Isto mostra que os alunos têm um conhecimento do espaço físico da escola, mas que não estão a par das atividades que cada setor da escola exerce, e se não conhecem quais são essas funções eles não estão em condições de cobrar que a escola exerce suas reais funções.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Mediante ao que foi observado e levando-se em consideração os principais aspectos destacados anteriormente, nota-se que na maior parte das aulas a professora enfrenta uma série de obstáculos no que se refere ao conhecimento do espaço escolar.
Em relação à primeira afirmação é nítido que no colégio em questão não há grandes problemas indisciplinares por parte dos alunos. E quanto aos professores, podemos observar que a maioria deles, incluindo a professora Kely que por sua vez, embora tenha nos parecido possuir, competência e comprometimento com o crescimento da escola e o desenvolvimento do aluno, o desenvolvimento de algumas aulas limitou as possibilidades de conhecer melhor o espaço escolar. Pois, a falta de mapas fez com que a aula ficasse incompleta, já que este é um dos instrumentos alicerce do professor em sala de aula.
Quanto ao espaço físico da escola, notou-se que a maioria dos alunos estão conscientizados sobre a conservação e limpeza da escola (ver fotos1 e 2), devido a não encontrarmos nenhum tipo de lixo nos chão dos pátios, banheiros, biblioteca, sala dos professores e principalmente a sala de aula.


Fotos1 e 2: Colégio Estadual Érico Veríssimo





O que também nos chamou a atenção é o fato de a escola estar localizada na região central da cidade, não atender somente os alunos que moram no centro, mas a maioria dos alunos que vem das periferias da cidade, como por exemplo, Jardim Mesquita, Jardim São Francisco, entre outros. Os alunos ficam bem distribuídos pela escola, já que seu espaço físico é relativamente grande.
E quanto às relações aluno e professor, percebeu-se uma aproximação maior dos professores com relação aos alunos e vice-versa. E a maioria deles estão sempre circulando pela escola para observar. Porém existem professores que saem do estacionamento, onde estacionou seu carro e tem sempre a mesma direção, que é de ir direto para a sala de aula ou para a sala dos professores, sem se preocupar em ler avisos que estão anexados nas paredes da escola, ou até mesmo na sala dos professores. Alguns professores não sabiam nem onde ficava exatamente a cantina da escola. Outros já se participavam do intervalo dos alunos, no qual notava-se que havia diálogo entre o professor e aluno.
Percebeu-se a dificuldade no momento em que os alunos foram expor os cartazes com imagens e breves textos (ver foto3) para a sala sobre o tema Segunda Guerra Mundial, e em nenhum deles constava um mapa de localização da Guerra. E os alunos ficaram sem a noção de que parte do globo havia ocorrido. (ver fotos 4 e 5)






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Foto3: Cartaz com textos sobre a Segunda Guerra

Foto4: Cartaz com imagens da Segunda Guerra Mundial

Foto5: Cartaz com imagens da Segunda Guerra Mundial

Outras situações com relação as dificuldades é imposta pelo próprio aluno quando o mesmo ao não se interessar por algum tipo de aula não contribui para o desenvolvimento e bom andamento da mesma. Um outro exemplo é devido ao acesso às novas tecnologias pelos alunos, nas quais o professor sofre com a utilização de equipamentos como: mp3, mp4 e celulares, isto faz com que o professor use muito tempo de sua aula chamando a atenção da sala, apesar das normas internas da escola proibir a utilização deste equipamentos em sala. È necessário o professor usar de autoridade muita das vezes para ter o domínio da sala e isso acaba tornando-se um desafio ao profissional. Outro ponto importante a ser destacado é no que se refere às novas tecnologias, pois a professora prefere utilizar o método tradicional na parte teórica dos trabalhos, ou seja, os alunos entregam os mesmos manuscritos para evitar possíveis cópias da internet.
Ficou visível nas observações uma interação professor-aluno que vai além das questões de ensino-aprendizagem e que apesar da professora Kely passar por algumas dificuldades para ministrar uma boa aula, enfrentando alguns empecilhos os quais foram destacados anteriormente, a mesma buscou inovar suas táticas de ensino, saindo do tradicional.
Em suma, o estágio de observação contribuiu para que a trio vivenciasse na prática como é o cotidiano de um professor em sala de aula: suas dificuldades e desafios. Para nós à medida que as novas dificuldades se apresentam ao docente, este tem a possibilidade de encará-las como um desafio e assim dedicar-se nas soluções. Apesar de a mídia propagar uma idéia negativa em relação à educação no país atualmente, no colégio em questão não visualizamos nenhuma atitude semelhante às pontuadas pelos meios de comunicação e mesmo que alguns alunos fossem mais inquietos existe respeito e disciplina nas relações do aluno – professor com o espaço escolar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GARCIA, Regina L. Para que investigamos – para quem escrevemos: reflexões sobre a responsabilidade social do pesquisador. In: MOREIRA, A. F. et al. Para quem pesquisamos, para quem escrevemos: o impasse dos intelectuais. São Paulo: Cortez, 2001.

PASSINI, Elza Yasuko. O conhecimento do espaço escolar. Práticas de ensino em geografia e estágio supervisionado. São Paulo: Contexto, 2007. p. 52-57.

RIZZINI, Irma. Passos metodológicos da pesquisa. In: ____. Pesquisando.... guia de metodologias de pesquisa para programas sociais. Rio de Janeiro: USU. ED. Universitária, 1999.

Plano de Aula

DATA: 18/06/2008
SÉRIE: 7ª série
TEMA: A ação humana, a dinâmica natural da Terra e as questões ambientais

OBJETIVOS
O objetivo desta aula é fazer com que o aluno entenda as dinâmicas naturais da Terra e suas funcionalidades, entenderem também as alterações ocorridas ao longo do tempo que foram provocadas pelas ações humanas, e por fim, as conseqüências geradas decorrentes destes processos.

CONTEÚDOS
Neta aula será definido alguns conceitos de efeito estufa, aquecimento global, poluição dos recursos naturais, também será esclarecido a importância da consciência ambiental para a conservação destes recursos e para a manutenção da própria vida.

METODOLOGIA
A aula será expositiva, dando ênfase às interações com os alunos e estimulando-os ao pensamento critico. Para a elaboração desta aula os assuntos forma pesquisados em livros didáticos, revista, jornais e internet e também várias concepções de diversos pesquisadores sobre o assunto. Será adotado também como metodologia uma discussão após o término da aula para melhor assimilação dos conteúdos abordados.

RECURSOS
• Quadro negro e giz (se precisar)
• Data Show e retroprojetor (segunda opção)
• Mapa e imagem

AVALIAÇÃO
Será dada uma imagem igual para todos, onde eles através da leitura da mesma, iram interpretar e descrever o que o desenho esta expressando, e também junto com a imagem terá outras duas questões para responderem.

BIBLIOGRAFIA

PIRES, Valquíria; BELLUCCI, Beluce. A ação humana, a dinâmica natural da Terra e as questões ambientais – In: PIRES, Valquíria; BELLUCCI, Beluce. Construindo Consciências / 7ª série. São Paulo: Scipione, 1ª Edição, 2007, p. 76-94.

Planejamento Detalhado de Aulas Simuladas

DATA: 18/06/2008
SÉRIE: 7ª série
TEMA: A ação humana, a dinâmica natural da Terra e as questões ambientais

OBJETIVOS
1 - Conhecer as dinâmicas naturais da Terra.
2 - Verificar as caasas dos problemas ambientais.
3 - Entender como funciona o "efeito estufa".
4 - Verificar as consequências destes processos.

CONTEÚDOS
1 - Desmatamento.
2 - Poluição do ar e dos recursos hídricos.
3 - Os maiores poluidores.
4 - Interveñção humana como geradora dos problemas.

RECURSOS
1 - Livro didático, revistas e jornais.
2 - Pesquisa na internet.
3 - Vídeos e imagens.
4 - Ilustrações e Desenhos.

Vivência Docente


Estágio Realizado no 1° Semestre de 2008

DESCRIÇÃO DAS CARACTÉRISTICAS DA ESCOLA

Colégio Estadual Érico Veríssimo
Cidade: Cambe PR
Diretora: Lílian Nicolino

O Colégio Estadual Érico Veríssimo, esta localizo na área central da cidade Cambe – PR, neste colégio o funcionamento das aulas são nos três períodos, possui uma coordenação pedagógica e um corpo de funcionários suficiente para manter o funcionamento normal. A estrutura física do colégio não é tão moderna, porem, está em boas condições de uso, possui também banheiros de grande porte e a maioria dos alunos são moradores adjacentes do colégio. Segundo a diretora Lílian, quando surge qualquer problema, seja lá qual for dentro da escola, todos os funcionários dão as suas contribuições para solucionar o problema.

HISTORIAS DA VIDA DA PROFESSORA E SUAS VISÕES DE MUNDO


Professora Kaliandra, formada pela Universidade Estadual de Londrina – PR, onde em sua graduação também teve a oportunidade de ter aulas com a professora Drª. Roseli Archela. Sobre as visões de mundo da professora Kaliandra, me pareceu uma pessoa consciente e muito feliz do que faz, procura o melhor para seu aluno e tenta instruir da melhor maneira possível, tornando o aluno em um ser critico, formador de opiniões e construtor de uma sociedade mais justa, no qual estará inserido também.


RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO DAS AULAS

1. Descrição das Atividades Desenvolvidas pelo Professor

As atividades em especial as 5ª séries, foram focadas na compreensão e na representação do espaço com o uso e confecção de mapa. A professora usou dos seguintes recursos: lousa, giz, livro didático, maquete e exposição oral. Já com a 6ª série a professora fez uso dos seguintes recursos: giz, lousa, livro didático e exposição oral, tanto da professora, quanto dos alunos para responderem as questões. Nas observações das 5ª e 6ª séries, nota-se que as 5ª séries assimilaram melhor o conteúdo, pois trabalharam com o concreto e fizeram à parte prática. Já na 6ª série a professora não obteve o mesmo resultado, ao decorrer da aula sobre o tema “Densidade Demográfica” a maioria dos alunos dispersou e a professora teve que interrompe a alua umas três vezes, prejudicando a andamento da aula e a assimilação do conteúdo pelos alunos.

2. Descrição das Atividades Desenvolvidas pelo Aluno


As atividades das 5ª séries se deram nos seguintes passos: Devido às dificuldades de cada um dos alunos para entenderem como é que se confecciona um mapa, a professora pediu que cada um deles fizesse uma maquete do seu quarto, representando fielmente todos os objetos ali estavam, como por exemplo, cama, estante, mesa, tapete, quadro, porta, janela e etc. É estas representações foram colocadas dentro de uma caixa de sapato. Após a confecção, os alunos levaram para a sala de aula e colocaram um plástico transparente em cima, contornaram os objetos que estavam ali estavam representados de maneira que tivessem uma visão de cima da maquete.Depois retiraram o plástico e passaram para a folha sulfite, fizeram também as legendas de cada objeto para melhor representação. Sendo assim, conseguiram representar uma parcela reduzida do espaço, o que em outras palavras quer dizer, o mapa. Já na 6ª série a aula foi mais teórica envolvendo conceitos de crescimento populacional, país populoso, país povoado, taxa de natalidade, taxa de mortalidade e crescimento vegetativo. Por causa da aula teórica alguns alunos dispersaram muito, prejudicando o aproveitamento do conteúdo. Mas, porém, houve uma dinâmica na sala, todos tiveram que ler e após a leitura teve uma discussão sobre o assunto despertando a curiosidade dos alunos, fazendo com que eles assimilassem melhor o conteúdo e a aprendizagem.

Estágio Realizado no 2° Semestre de 2008

DESCRIÇÃO DAS CARACTÉRISTICAS DA ESCOLA

Colégio: Centro de Educação E. P. Profª. Maria do Rosário Castaldi Cidade: Londrina - PRDiretora: Dalva Setsuko Muraoka (Diretora Auxiliar)

O Colégio Centro de Educação E. P. Profª. Maria do Rosário Castaldi, localizado em Londrina – PR funciona nos três períodos, contendo o ensino fundamental, médio e profissional, o colégio possui um quadro de funcionários suficiente para suprir as demandas tanto dos alunos, quanto aos problemas que surgem no decorrer do dia. Em relação à infra-estrutura, o colégio apresenta boas estruturas, contendo, biblioteca, salas dos cursos profissionalizantes, como eletrônica, química, entre outros.

HISTORIAS DA VIDA DA PROFESSORA E SUAS VISÕES DE MUNDO

Professora Júlia Luciana P. Dores, formada pela Universidade Estadual de Londrina, mestrado pela UNESP - Presidente Prudente, e possui uma especializaçõa no ensino de geografia. A professora ingressou na carreira docente recentemente, iniciando nas escolas estaduais, e hoje leciona também, junto ao departamento de geografia na Universidade Estadual de Londrina, onde leciona a disciplina de Metodologia de Pesquisa no Ensino de Geografia.

1. Descrição das Atividades Desenvolvidas pela Professora

Nas atividades feitas pela professora, visavam o desenvolvimento do raciocínio próprio do aluno, dando ênfase nas visões criticas quanto os recursos utilizados, foram os seguintes: lousa, giz, livro didático, maquete, exposição oral, trechos de textos, imagens, pesquisas e discussões individuais e em grupo.

2. Descrição das Atividades Desenvolvidas pelo Aluno

Dia 22/10/2008

1ª aula – Técnico Eletrônico: Importância dos Rios e Bacias Hidrográficas
Apontamentos da Aula: Importância dos rios para a sociedade, uso dos rios como fonte de energia, lazer e navegação.

2ª aula – 2º MC: Características da Urbanização
Apontamentos da Aula: A urbanização nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos, exercício de leitura (texto complementar)

3ª aula – 2º MD: Características das Cidades
Apontamentos da Aula: Taxa de urbanização, organização do trabalho

4ª aula – 2º ADM: Cidades
Apontamentos da Aula: O espaço geográfico, urbanização e aplicação de questionários

Dia 29/10/2008

1ª aula – 2º ADM: Processo de Urbanização
Apontamentos da Aula: Cidades globais e características das cidades

2ª aula – 2º ADM: Conceito de cidade
Apontamentos da Aula: Características das cidades

Dia 05/11/2008

1ª aula – Técnico Eletrônico: Aqüífero Guarani
Apontamentos da Aula: Localização do aqüífero e sua importância para a sociedade

2ª aula – 2º MC: Processo de Urbanização
Apontamentos da Aula: Visualização de fotos antigas da cidade de Londrina e comparação com as fotos atuais

3ª aula – 2º MD: Processo de Urbanização
Apontamentos da Aula: Visualização de fotos antigas da cidade de Londrina e comparação com as fotos atuais

4ª aula – 2º ADM: Processo de Urbanização
Apontamentos da Aula: Visualização de fotos antigas da cidade de Londrina e comparação com as fotos atuais
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Passo - a - Passo (Oficina de Ensino)

Esta oficina foi criada no intuito dos alunos (acadêmicos) desenvolverem uma proposta de trabalho docente, na qual criassem metodologias de ensino, porem deveriam ser de maneira analógica. Com isso, a nossa proposta foi desenvolvida através do tema “Espaço Escolar”. Segue abaixo o passo a passo da oficina.

Passo Passo da Oficina de Ensino

Duração: 2 horas aulas

Objetivo: Diante das dificuldades enfrentadas pelos professores no ensino de Geografia, quanto à questão do espaço escolar, suas relações e do próprio conceito de espaço para a Geografia, fez-se necessário a criação de uma metodologia na qual conseguisse atingir e solucionar as dificuldades e os problemas enfrentados pelos professores e alunos. Portanto, notou-se que essa oficina tem a aplicabilidade flexível, ou seja, pode ser desenvolvidas em diferentes séries.
Material utilizado: Bússola, rosa dos ventos, papel, isopor, alfinete, cola, mapa

Primeiro Passo
Implica no professor conhecer o espaço no qual será trabalhado e sua funcionalidades, para que em seguida possa selecionar os pontos que serão visitados.

Segundo Passo
O professor deve retirar as características físicas e sociais desse espaço para formulação do roteiro, na qual os alunos deverão fazer as observações.

Terceiro Passo
Separar os alunos em grupos de no máximo 5 pessoas, na qual cada grupo será representado por uma cor. Em seguida, o professor irá distribuir em uma folha de papel o roteiro incluindo as dicas de localização e as características do espaço visitado.

Quarto Passo
Os grupos sairão da sala de aula de forma gradual e seguirão conforme o roteiro. Chegando no local selecionado pelo professor, os alunos deverão descrever as características e as relações que estão ocorrendo ou que poderão ocorrer naquele espaço.

Quinto Passo
Ao voltarem para a sala de aula, cada grupo deverá comentar para toda a sala o que foi observado no local visitado, para que os demais grupos possam também descobrir qual foi espaço visitado.

Sexto Passo
O professor deverá ter em mãos um mapa (caso não disponha de um mapa, poderão ser utilizados imagem do Google Earth ou foto aérea) do espaço que estará colado em uma placa de isopor, em seguida os alunos receberão um alfinete representado pela sua cor e que serão localizados e colocados sobre mapa.


Sétimo Passo
Após a anexação dos alfinetes coloridos sobre o mapa, o professor utilizará um barbante, ligando todos os pontos que foram marcados pelos alunos.

Oitavo Passo
O professor deverá concluir a oficina destacando os pontos positivos e os propósitos de realização da mesma. Ao final, os alunos terão possibilidades de obter noções de localização, orientação, observação e visão crítica das relações e funcionalidades do espaço.
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Avaliação